Livro:
A nossa civilização despreza o sofrimento, a morte e o suicídio. Não aceita sinais de dor e de tristeza. Mas a morte de um jovem é particularmente sentida. E incompreendida. (…) Intimamente, os adolescentes não crêem que vão morrer, ainda que por vezes desejem ardentemente desaparecer, ser outra coisa, ter gosto em viver ou experimentar situações diferentes. Quando a tensão é muita, as dificuldades parecem inelutáveis e o sofrimento «arrasa por dentro», um adolescente desesperado pode tomar este anseio interior por uma necessidade de morrer. Como nos têm mostrado vários autores, o «adolescente suicida» deseja morrer e viver ao mesmo tempo. No fundo «apenas» pretende descobrir razões válidas para se aceitar, apreciar a vida e saber como (sobre)viver.
Este constituiu um ponto de partida para o presente trabalho, em que analisamos as representações sociais da morte, do suicídio – o tema central – e da música na adolescência.
Capa completa:
Editado por Fundação Calouste Gulbenkian
Preâmbulo:
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